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Apreciadores de Rimbaud


Rimbaut

" Eu escrevia silêncios, noites, anotava o inexprimível. Fixava vertigens."

Um dos apreciadores da obra de Rimbaud foi Henry Miller, escritor americano subversivo dos anos 30 que também viveu em Paris. “Até que o velho mundo morra de vez, o indivíduo 'anormal' será cada vez mais a norma. O novo homem se encontrará quando a guerra e a coletividade entre o indivíduo cessar. Veremos então o tipo de homem em sua plenitude e esplendor", disse Miller sobre Rimbaud.

Outro apreciador da poesia de Rimbaud foi Paulo Leminski, para ele, o jovem francês Rimbaud "pasmou os contemporâneos com sua precocidade poética". O escritor francês Georges Duhamel compartilha da opinião de Leminski e analisa a imagem de “enfant terrible” de Rimbaud dizendo: “O que Mallarmé não parece ter adivinhado é que o 'Viajante notável' voltaria, que ia fica, que não pararia de crescer, que sua influência se estenderia sobre todas as gerações e que aquele garoto seria no século novo não o mestre, e sim, melhor ainda, o mensageiro, o profeta de toda uma juventude febril, entusiasta, rebelde".

"O poeta faz-se vidente através de um longo, imenso e sensato desregramento de todos os sentidos"

Entre suas principais obras estão “Uma Estação no Inferno”, de 1873 e “Iluminações”, de 1886. As duas abrangem novidades estéticas na maneira de escrever literatura com uma linguagem mais libertária, sendo que as ideias, nas obras de Rimbaud, nasciam da sinergia entre o verbo e tudo que os sentidos interpretavam.

"Por delicadeza, perdi a minha vida."

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